Essa é a história do meu coração, uma simples historia que pega fogo ao surgir do gelo. Pois é. a garotinha vitima e coitada da situação, criou auto-armaduras que te faz capaz de olhar pra traz e trapacear os cúmulos cristãos para se defender. Eu sou louca só pra mim, escrevo minha própria conotação e ai de quem se enfiar por discreto achando que não enxergo por traz. Tenho mil olhos, e um deles esta bem na sua testa, tenho mil dentes, e muitos deles estão por ai deixando marcas quando meu rastro é um simples "toc" de scarpin. Não quero ser perdoada de nenhuma atitude, minha dança é descalça, pesada e negra como um tango, não peço mais permissão para brilhar, sua brisa ja congelou demais minha serenidade e a capa esta cinza. Não quero sua solidariedade nem sua piedade, ser pisada é questão de simplicidade, e se um dia me meti nessa, me limpo num algodão e também me finjo de capaz, porque sou capaz sem provar as suas provas e compará-las com meu caráter. Um desejo de cereja caramelada, uma sujeira na sua cova, até as limpo, mas também as deixo para lembrar toda vez que eu as velar pelo seu aconchego repentino, felicidade instantânea é um beijo apaixonado num dia frio de cachecol, felicidade é um café amargo e um desleixo de quanto a queimei me defendendo. Abra todas as suas portas, seja rude, porque a vida só as oferece quando simplesmente você a tapeia...Cansei de guitarras, violinos e gemidos, agora eu brinco de viver o tempo que eu me impus.
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